Texto Bíblico: 1 Pedro 1.15
Introdução:
Mas o que realmente vem ser a santificação? Há muitas explicações usadas para esse termo, mas o significado melhor para definirmos isso tudo é: Santificação é separar-se inteiramente. Mas ser santo não consiste apenas em separar-se do pecado, mas também voltar-se ao Senhor em toda nossa maneira de viver. A santidade é um dos atributos de Deus e Ele nos chamou para sermos a imagem e semelhança Dele e renunciarmos tudo para termos uma vida de perfeita intimidade com Ele: ”Se alguém quiser vir após mim negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz e siga-me”(Mc 8.34).
I-“Mas como é santo aquele que vos chamou”
Para melhor compreendermos a santidade precisamos entender primeiramente o sentido da santidade de Deus, pois Ele é santo e suas qualidades devem ser as qualidades daqueles a quem Ele chama. Ele deseja que sejamos separados inteiramente para Ele assim como Ele é para nós. A Revelação dessa santidade para nós é muito importante, pois nela podemos ver que ainda estamos separados para os nossos interesses deste mundo e nos esquecendo do verdadeiro significado da santificação em separar-se inteiramente aquele que separou tudo e todo o seu ser para todos nós.
“Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir” (Ap 4.8) nesse versículo nos mostra Deus três vezes santo. Santo no seu desejo antes da criação do mundo de nos criarmos para Ele e para Ele ser o nosso Deus.Santo por Ele estar totalmente separado para nós no qual a testemunho disso tudo nos enviou Seu Filho Jesus; e Santo por Ele estar nos preparando um lugar onde viveremos eternamente com Ele.
II-“Sede vós também santos em toda a nossa maneira de viver”
Deus quer que sejamos santos em todo o nosso procedimento de vida. Muitas pessoas acham que devem ser santas apenas na igreja ou em determinadas atitudes, mas a palavra de Deus nos diz: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” (Col 3.12), ou seja, temos que ter uma vida totalmente separada, consagrada, dedicada e temente á Ele. Como já dissemos não é somente separar-se do pecado, mas quando Ele nos diz sejais santos em toda maneira de viver isso também quer dizer em nossa maneira de falar, na maneira de vestir-se, em nossos comportamentos, ou seja, afim de que todas as coisas sejam para Ele. ”Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra”, nesse versículo o apóstolo Paulo apresenta um princípio imutável para conquistar uma vida de santidade, ele nos direciona a vivermos movidos pela vida de Cristo para que nossos valores sejam mudados e tendo assim uma vida de santidade onde nos leva a viver refletindo a vida de Cristo.
Conclusão:
Santidade é o resultado de uma comunhão íntima com Deus. ”Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação” (I Ts 4.7) Ele nos chama para ter uma vida inteiramente separada para Ele e com certeza se aplicarmos esse princípio alcançaremos as Suas promessas onde a maior delas é a vida eterna.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Santidade
Postado por Feeh às 11:17sexta-feira, 19 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
As minhas saudades
Postado por Feeh às 04:43
Senti saudade dos dias em que a paixão pelo Evangelho ardia com intensidade genuína e verdadeira, queimando o peito e nos empurrando para a conquista de vidas para o Reino.
Senti saudade do dia em que fui ao altar de Deus, convencido de que Ele me chamava para uma nova vida.
Os apelos de hoje já não são para mudança de vida. Os altares estão mais cheios do que antes, mas de pessoas interessadas em um novo emprego, numa nova bênção, num novo casamento. A paixão pelas almas esfriou.
Senti saudade do tempo em que ter um compromisso com a igreja era coisa séria. As pessoas não se afastavam da comunhão por causa de picuinha, de diferenças de idéias, ou de não ter sido cumprimentado e saudado pelo irmão ou pelo pastor. O compromisso com a igreja era, em primeiro lugar, um compromisso com o Deus da Igreja. Havia temor no coração.
Senti saudade do tempo em que o casamento feito na igreja era para valer! O pastor acompanhava o casal durante toda a vida. As diferenças eram tratadas no altar. Não existia a influência dos meios de comunicação que solaparam e continuam solapando a estrutura familiar. Ah, como senti saudade!
Senti saudade dos tempos em que membro era membro e pastor era pastor. Hoje, já não sabemos quem é quem. O membro faz o que quer e o pastor não tem o direito de admoestá-lo, de discipliná-lo. Se o fizer, perde o membro – ele vai para outra igreja.
Senti saudade do tempo em que o ministério era sonhado como uma das maiores conquistas do servo, de um seguidor de Jesus. Tempo em que o pastor trabalhava não para si mesmo, não para a instituição. Nem buscava arrecadar cada dia mais para poder subir na escala de valores da denominação. Senti saudade do tempo em que sofrer pelo Evangelho era motivo de graça e júbilo.
Senti saudade do tempo em que ir à igreja era um motivo de festa! Ninguém perguntava: “Quem vai pregar hoje?”... “Tem convidado novo?”. As pessoas iam para ouvir a Palavra de Deus, não o pregador convidado!
Senti saudade em que nos encontros de oração faltavam lugares na igreja. Hoje, se não houver “anjos” invisíveis ocupando os lugares, a igreja fica vazia.
Senti saudade dos tempos em que a igreja administrava os recursos financeiros aplicando-os na divulgação do Evangelho, na abertura de novas igrejas. Quando a igreja administrava os dízimos dos fiéis, não como acontece hoje, em que os fieis é que administram onde dar, onde colocar seus dízimos.
Senti saudade do tempo em que o verbo amar era conjugado em todos os tempos. Não havia predileção àqueles que seriam amados. Todos recebiam o mesmo carinho, o mesmo calor nos abraços.
Senti saudade do tempo em que o pecado produzia uma profunda tristeza no coração. Pecado era pecado. Hoje, já não se pode falar de pecado na igreja, para não ser qualificado de retrógrado, de alienado.
Não podemos deixar que a saudade morra – principalmente a saudade daquele tempo em que Deus era verdadeiramente adorado e amado, e não apenas usado para atender às nossas necessidades.
Estas são algumas das minhas saudades. Que de alguma forma elas renasçam, ressuscitem, fazendo da Igreja o que Deus sonhou para ela. Que nasça em seu espírito um desejo de aprender mais e mais. Que sinta um desejo de aprender a amar, sabendo que esta é uma das lições mais importantes e difíceis que a vida nos apresenta.
Que você cresça no amor para com o Senhor, e que esse amor se estenda a todos os que vivem ao seu redor.